
O Surgimento
No ano de 2001 a famosa bolha das dot-com estourou, fazendo com que o investimento até então realizado desse pouco retorno para a grande parte das empresas. Foram várias as empresas a falir e a perder muito dinheiro. Houve mesmo quem tivesse previsto o fim da Internet. Porém com essa crise a Internet acabou por ganhar uma importância bastante significativa com novas ideias a surgirem todos os dias.Com este fervilhar de inovação Tim O’Reilly e outras empresas de peso do ramo analisaram uma série de características que permitiu a algumas empresas sobreviverem à crise. Esses conceitos comuns a todas elas formam o que nós chamamos de Web 2.0.
O que é
A Web 2.0, é uma versão mais humanista da Internet. Uma Internet feita por pessoas para as pessoas.
Ela é a evolução de toda uma rede para uma enorme plataforma que opera, comunica e partilha conteúdos e serviços.Ao contrário da WEB 1.0 onde cada sistema era independente, na WEB 2.0 impera a interacção e a comunicação entre sistemas como se trata-se de uma rede autónoma. Uma estrutura desta complexidade apenas foi possível devido ao surgimento de novas tecnologias.
Mudanças
O conteúdo dos websites também sofreu um enorme impacto com a Web 2.0, dando a cada utilizador a possibilidade de participar, geralmente gerando e organizando as informações. Mesmo quando o conteúdo não é gerado pelos visitantes pode ser enriquecido através de comentários, avaliação, ou personalização.Algumas das aplicações Web 2.0 permitem a personalização do conteúdo mostrado para cada utilizador, sob a forma de página pessoal, permitindo uma filtragem de informação que cada um considera relevante. A relevância de conteúdo é então analisada e ganha destaque quando se torna popular.Este conceito da personalização torna-se também relevante quando o conteúdo deixa de se apresentar como apenas texto e passa a estar disponível em imagens, animações flash ou vídeos.Dentro dos princípios da Web 2.0 o conteúdo deve ser aberto, utilizando licenças como “Creative Commons” que flexibilizam os direitos de autor permitindo que cada utilizador reutilize (republicando, alterando ou colaborando) o conteúdo. A partilha de informações foi essencial para a explosão dos sistemas de conteúdos em forma de blogs. A colaboração também permite criação de conteúdo mais preciso e actualizado como no caso do Wikipedia.Além do conteúdo editorial e noticioso, na web 2.0 o conteúdo de alguns sites visa gerar comunidades, seja através de sites de relacionamento, comentários em notícias ou blogs.
A criação e produção de sites para a WEB 2.0 sofreu enormes alterações. Agora a experiência do utilizador tem que ser rica, ou seja, o site não pode ser lento, tem que ser absurdamente fácil de usar e encontrar informações.As novas tecnologias de programação como o Ajax (JavaScript+XML) permitem um interface rico, rápida e de fácil utilização, onde não é necessário recarregar toda a página mas apenas a informação desejada. Os layouts convencionais deram lugar a uma nova abordagem, onde pensa-se primeiro no conteúdo, depois num interface que entregue este conteúdo de forma rápida ao utilizador.
A WEB 2.0 é marcada também pelo seu design mais atractivo e apelativo. A utilização de layouts com cores neutras, a criação de caixas com cantos redondos, imagens com transparências, botões sombreados, bonecos tridimensionais ou marcas de água são exemplos típicos de um ambiente WEB 2.0.Outra forma bastante popular de caracterizar um site na WEB inovadora passa pela apresentação de um logótipo único, forte, divertido e com cores bem definidas capaz de ser identificado e distinguido dos demais serviços. Como a web relaciona-se entre si a utilização dos mesmos símbolos permite aos utilizadores identificar mais facilmente diferentes tipos de informações.O design é importante não só pela sua imagem mas pela forma como apresenta a informação. Na elaboração um projecto para Internet tem de se analisar muito bem a forma como os utilizadores usam o site e facilitar no processo de navegação pela informação de forma a que o site dê o resultado esperado.A usabilidade e a arquitectura da informação, incluindo a arquitectura da participação (no caso de sites que o utilizador é parte activa na construção do seu conteúdo) são pontos indispensáveis da WEB 2.0 e permite que os sistemas se tornem mais efectivos, eficientes e satisfatórios.Mas o design não fica por aqui e há que ter em especial atenção a acessibilidade de cada página permitindo o aumento do tamanho das letras ou a alteração do contraste e brilho. Visto que muitas das pessoas desabilitadas passam bastante tempo online foi necessário adaptar os conteúdos e a navegação ás suas exigências, como legendas em vídeos ou navegação por voz.
O marketing e a publicidade foram sujeitos a profundas alterações impulsionadas pela evolução da WEB.A forma como as empresas se apresentam perante o seu público passou a ser diferente pois à comunicação e difusão de informação deu lugar a interacção. Como a Internet é feita de pessoas a publicidade deixou de ser uma via única de transmissão da mensagem e tornou-se num relacionamento da empresa com os seus consumidores.Foram criados novos conceitos de marketing de performance onde se deixa de pagar pelo serviço mas apenas pelos resultados que se recebem. O fato de estar na Internet não deve ser apenas para estar fora dela mas pelo facto da acção online ter um retorno muito superior ao investimento.As antigas campanhas publicitárias deram lugar a conceitos de rentabilização onde apenas se paga pelos cliques efectivos, marketing através de links patrocinados, classificação em motores de busca (Search Engine Optimization) e uso dos media para estratégias de marketing viral.
No ano de 2001 a famosa bolha das dot-com estourou, fazendo com que o investimento até então realizado desse pouco retorno para a grande parte das empresas. Foram várias as empresas a falir e a perder muito dinheiro. Houve mesmo quem tivesse previsto o fim da Internet. Porém com essa crise a Internet acabou por ganhar uma importância bastante significativa com novas ideias a surgirem todos os dias.Com este fervilhar de inovação Tim O’Reilly e outras empresas de peso do ramo analisaram uma série de características que permitiu a algumas empresas sobreviverem à crise. Esses conceitos comuns a todas elas formam o que nós chamamos de Web 2.0.
O que é
A Web 2.0, é uma versão mais humanista da Internet. Uma Internet feita por pessoas para as pessoas.
Ela é a evolução de toda uma rede para uma enorme plataforma que opera, comunica e partilha conteúdos e serviços.Ao contrário da WEB 1.0 onde cada sistema era independente, na WEB 2.0 impera a interacção e a comunicação entre sistemas como se trata-se de uma rede autónoma. Uma estrutura desta complexidade apenas foi possível devido ao surgimento de novas tecnologias.
Mudanças
O conteúdo dos websites também sofreu um enorme impacto com a Web 2.0, dando a cada utilizador a possibilidade de participar, geralmente gerando e organizando as informações. Mesmo quando o conteúdo não é gerado pelos visitantes pode ser enriquecido através de comentários, avaliação, ou personalização.Algumas das aplicações Web 2.0 permitem a personalização do conteúdo mostrado para cada utilizador, sob a forma de página pessoal, permitindo uma filtragem de informação que cada um considera relevante. A relevância de conteúdo é então analisada e ganha destaque quando se torna popular.Este conceito da personalização torna-se também relevante quando o conteúdo deixa de se apresentar como apenas texto e passa a estar disponível em imagens, animações flash ou vídeos.Dentro dos princípios da Web 2.0 o conteúdo deve ser aberto, utilizando licenças como “Creative Commons” que flexibilizam os direitos de autor permitindo que cada utilizador reutilize (republicando, alterando ou colaborando) o conteúdo. A partilha de informações foi essencial para a explosão dos sistemas de conteúdos em forma de blogs. A colaboração também permite criação de conteúdo mais preciso e actualizado como no caso do Wikipedia.Além do conteúdo editorial e noticioso, na web 2.0 o conteúdo de alguns sites visa gerar comunidades, seja através de sites de relacionamento, comentários em notícias ou blogs.
A criação e produção de sites para a WEB 2.0 sofreu enormes alterações. Agora a experiência do utilizador tem que ser rica, ou seja, o site não pode ser lento, tem que ser absurdamente fácil de usar e encontrar informações.As novas tecnologias de programação como o Ajax (JavaScript+XML) permitem um interface rico, rápida e de fácil utilização, onde não é necessário recarregar toda a página mas apenas a informação desejada. Os layouts convencionais deram lugar a uma nova abordagem, onde pensa-se primeiro no conteúdo, depois num interface que entregue este conteúdo de forma rápida ao utilizador.
A WEB 2.0 é marcada também pelo seu design mais atractivo e apelativo. A utilização de layouts com cores neutras, a criação de caixas com cantos redondos, imagens com transparências, botões sombreados, bonecos tridimensionais ou marcas de água são exemplos típicos de um ambiente WEB 2.0.Outra forma bastante popular de caracterizar um site na WEB inovadora passa pela apresentação de um logótipo único, forte, divertido e com cores bem definidas capaz de ser identificado e distinguido dos demais serviços. Como a web relaciona-se entre si a utilização dos mesmos símbolos permite aos utilizadores identificar mais facilmente diferentes tipos de informações.O design é importante não só pela sua imagem mas pela forma como apresenta a informação. Na elaboração um projecto para Internet tem de se analisar muito bem a forma como os utilizadores usam o site e facilitar no processo de navegação pela informação de forma a que o site dê o resultado esperado.A usabilidade e a arquitectura da informação, incluindo a arquitectura da participação (no caso de sites que o utilizador é parte activa na construção do seu conteúdo) são pontos indispensáveis da WEB 2.0 e permite que os sistemas se tornem mais efectivos, eficientes e satisfatórios.Mas o design não fica por aqui e há que ter em especial atenção a acessibilidade de cada página permitindo o aumento do tamanho das letras ou a alteração do contraste e brilho. Visto que muitas das pessoas desabilitadas passam bastante tempo online foi necessário adaptar os conteúdos e a navegação ás suas exigências, como legendas em vídeos ou navegação por voz.
O marketing e a publicidade foram sujeitos a profundas alterações impulsionadas pela evolução da WEB.A forma como as empresas se apresentam perante o seu público passou a ser diferente pois à comunicação e difusão de informação deu lugar a interacção. Como a Internet é feita de pessoas a publicidade deixou de ser uma via única de transmissão da mensagem e tornou-se num relacionamento da empresa com os seus consumidores.Foram criados novos conceitos de marketing de performance onde se deixa de pagar pelo serviço mas apenas pelos resultados que se recebem. O fato de estar na Internet não deve ser apenas para estar fora dela mas pelo facto da acção online ter um retorno muito superior ao investimento.As antigas campanhas publicitárias deram lugar a conceitos de rentabilização onde apenas se paga pelos cliques efectivos, marketing através de links patrocinados, classificação em motores de busca (Search Engine Optimization) e uso dos media para estratégias de marketing viral.
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